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O Que Me Persegue - By Rapha Emanuel Braga (primeira trama de época)

5 participantes

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Rapha

Rapha

A trama se passa na Alemanha Nazista, em 1945, meses antes do fim da Segunda Guerra Mundial.

Simon era um jovem judeu, que perdeu sua família inteira para os soldados nazistas. Ele foi obrigado a fugir para a cidade de Pusk, onde foi abrigado por uma família que ia contra o nazismo, formada por: Icara (mãe), Rister (pai), Shaz (filho de 15 anos) e Melita (filha de 20 anos, idade de Simon, e única nazista da família). Melita, como toda nazista, odiava judeus, e vivia maltratando Simon, e tinha vontade de o denunciar pras autoridades, mas era repreendida pelos pais.

Dulce Clement era uma moça fina e elegante, filha do prefeito de Pusk, Montagnes Clement (grande defensor do nazismo), e de Mirtes Clement (também defensora do nazismo). Porém, Dulce era contra o nazismo (como os falecidos avós maternos) e cresceu sendo repreendida pelos pais.

Dulce era jovem e tinha casa própria, e era sustentada pelo pai. Dulce era amiga de Icara e Rister, e um dia foi visitá-los. Ela conheceu Simon, e eles viram amigos. Dulce sempre achou Melita muito antipática, e as duas se evitavam. Com o decorrer das visitas, Simon e Dulce foram se aproximando. Um dia, se beijaram.
Simon achou que Dulce podia se prejudicar se tiver um relacionamento com ele, com relação aos pais dela. Porém, Dulce insistiu e ele acabou aceitando.

Eles pensavam que iam poder viver um romance em paz e escondidos, mas um dia, o casal estava a sós em um quarto, quando Melita entrou, e viu tudo. A dissimulada era movida a ódio por judeus, e queria ver todos eles mortos. Como ela queria mais o mal do judeu Simon, ela decidiu se aproveitar da situação e denunciar o romance dos dois para Montagnes.

Dulce discutiu com Melita, que decidiu fazer melhor: chantagem. Se eles não fizessem o que ela quisesse, ela os denunciava.

Melita foi para a casa de Dulce, com Simon escondido, e usou os dois como escravos, com direito à chibatada e ordens maldosas. Melita deu a desculpa para os pais que estava indo para a biblioteca de Pusk. Melita repetiu isso mais duas vezes, até que um dia, Dulce e Simon decidiram fugir. Eles tacaram um porta-retrato na janela trancada, que quebrou. Eles fugiram no meio tempo que Melita ia ver do que se tratava.

Eles se esconderam em uma zona remota nas margens de Pusk. Melita denunciou os dois, que começaram a ser perseguidos por soldados nazistas.

Simon e Dulce foram achados depois de dias, mas Dulce esfaqueou um dos soldados, e fugiu com o amado. Dulce se sentiu uma monstra por cometer um assassinato, e se arrependeu profundamente.

O casal vai embora do país, e entram ilegalmente na França. Meses se passam, a guerra acaba, o partido nazista perde o poder, e Dulce e Simon decidem voltar. A cidade de Pusk era governada por outra pessoa, e Montagnes e Mirtes morreram em um incêndio.
A mocinha e o judeu moram juntos. Melita vê Simon na rua, e decide o seguir até sua casa. Melita faz um escândalo na casa deles, e ainda tenta os matar.

Melita mata Simon (ela ainda odiava judeus) no dia seguinte, com uma faca. Dulce entra em depressão. Melita vai presa. Dulce se mata.

Fim.

AGUI lovers

AGUI lovers
Admin

ajs



Última edição por AGUI lovers em Dom Fev 21, 2016 7:26 pm, editado 1 vez(es)

http://aspirasonanae.forumeiros.com

Rapha

Rapha

Existem temas que atingem um público muito específico. Nem todo mundo gosta de uma novela que retrate um momento histórico tão violento e triste como este. Eu fiquei até com pena por causa do final.

SandyLeahLOve

SandyLeahLOve

gostei! um tema bem delicado tratado de uma boa forma

Victor!

Victor!

Um final de casal bem trágico. Aposto q as shippadoras iriam chiar, esbravejar, se matar. Gostei de sua novela. Odiei logo de cara a Melita. Q ser humano horrível! Enfim, uma novela bem movimentada, mas acho que precisa de um alívio a toda essa densidade. Tirando isso, achei sua novela ótima.

Jordan Belfort

Jordan Belfort

Curti bastante a história, eu amo histórias que usam um momento de tragédia para contextualizar emoções profundas de personagens, sejam emoções de amor ou de tormento. Dulce e Simon são um casal muito bom, torcível, Melita parece ser uma peste e eu fiquei triste que o casal não teve final feliz, a realidade dele era tão ferrada e lutaram tanto, mereciam ficar juntos, mas gostei muito do final, nem todas as histórias são pra finais felizes e o fato de ter gerado essa comoção em quem leu atesta a força do casal e da história, assistiria com certeza.

Rapha

Rapha

Jordan, eu amo História, e uma das minhas matérias preferidas é estudar sobre o esse período. Foi um período de medo, ódio, violência. Quis falar sobre uma semente de amor plantada em um cenário de ódio e caos. Dulce e Simon lutaram, resistiram. Melita não chegava a ser mal-caráter, mas não tinha noção de ética (como vc disse sobre uma vilã sua), e essa falta de ética a levou a cometer atos horríveis. Mais uma vilã de que me orgulho.
Dulce e Simon, apesar de chegarem perto da glória, não viveram seu final feliz. Foi um final trágico, não foi feliz pra ninguém, nem pros mocinhos, nem pra vilania. Nem tudo tem final feliz.

Jordan Belfort

Jordan Belfort

Achei sua história ainda mais apaixonante ao ver você explicar o conceito. Também acho a segunda guerra um período interessantíssimo, inclusive acho que, em menores proporções, vivemos um momento parecido no mundo só que sem o aspecto bélico, mas vivemos praticamente em uma segunda guerra velada, onde todos querem ditar suas opiniões, expressarem por meios nem sempre tão bacanas que suas crenças e afirmações são as corretas, esquecendo-se de respeitar os direitos e as ideologias do próximo. De fato, seu final é bem conciso e realista, como você e eu dissemos, nem tudo tem final feliz na vida (na verdade, quase nada, sendo bem honesto), e é coerente com o propósito, guerra nunca traz final feliz pra ninguém, mesmo (e principalmente) pros inocentes.

É interessante você falar da semente de amor plantada, minha sci-fi, apesar de ser futurista, tem o mesmo conceito, é sobre sementes de amor e de esperança sendo plantadas e tentando dar frutos. Mostra que, no fundo, minha teoria sobre o mundo tem razão: repetimos ciclicamente os mesmos erros e os problemas de intolerância entre o passado, o presente e o futuro são e serão similares.

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